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         LENTES POÉTICAS:
UM OLHAR SOBRE O VALE DO CATIMBAU

  Selecionar 40 fotografias extraídas durante expedição ao segundo maior parque arqueológico do Brasil não foi tarefa das mais fáceis. Durante três dias do mês de abril de 2021, eu e minha inseparável câmera percorremos alguns quilômetros encarando trilhas de barro, lama, areia fofa, rochas, subidas e descidas (que não são poucas), para documentar um pouco da história e da exuberância do Parque Nacional do Catimbau, considerado uma das sete maravilhas de Pernambuco.

   Criado em 2002, entre o agreste e o sertão pernambucano, o parque abrange uma das últimas áreas de caatinga do Brasil e impressiona pela sua grandiosidade. São  62.300 hectares que reserva ao visitante uma incrível diversidade da fauna e da flora e uma beleza cênica!

   Sim, em alguns momentos nos sentimos dentro de um filme, com cenários compostos por verdadeiras obras de arte esculpidas por processos erosivos, resultando em formas espetaculares como chapadões, cânions e até cavernas, onde é possível encontrar pinturas rupestres de milhares de anos.

  A vegetação verdinha, que floresce em época de chuva (abril/agosto), deixa a paisagem ainda mais exuberante. Nesta exposição, que foi dividida em duas partes, também fiz questão de revelar um pouco da rotina dos moradores da Vila do Catimbau, localizada no município de Buíque, a 280km do Recife, sendo a principal porta de entrada para o Parque Nacional do Catimbau.

    A maioria dos moradores da região sobrevive da agricultura e da pecuária, mas o turismo cresce a passos largos. É da Vila que saem as trilhas comandadas por guias locais, orgulhosos em poderem mostrar as riquezas e peculiaridades do semi-árido.  

   A exposição- LENTES POÉTICAS: UM OLHAR SOBRE O VALE DO CATIMBAU- conta com o apoio da Lei Aldir Blanc e é um convite ao universo dessa vitrine de expressões do nosso passado e da nossa cultura.  A curadoria foi feita com muito carinho para que você aprecie cada registro desse lugar mágico!

     Um abraço,

     Rodrigo Asfora

Rodrigo Asfora em ação.

Fim de tarde na Igrejinha, que ganha coloração mais alaranjada com o pôr do sol.

Formação rochosa conhecida como Igrejinha.

Casa de morador no caminho da trilha de carro. 

Cabeça de boi na entrada da propriedade para afastar mau olhado. 

Morador da Vila caminha pela estrada de terra.

Campo de futebol aos pés da Pedra de Jerusalém.

Coroa de Frade: espécie de cacto comum na região da Caatinga.

Pedra do Coração, na trilha do Cânion.

Vista panorâmica da Garganta Escondida que fica bem verdinha em época de chuva.

Plantação de palma, que serve de alimento para o gado. 

Transporte de tonéis de leite pela estrada de terra.

Pedra do Chapadão, um dos cartões postais do Vale do Catimbau.

Chapadão visto da Pedra do "V".

Vista da Toca do Veado.

Coquinhos de Ouricuri, fruto típico da região.

Painel de pinturas rupestres da Toca do Veado.

O Vale do Catimbau fica florido nos meses de chuva (abril/agosto).

Líquido do Coquinho de Ouricuri serve de "colírio natural" para os nativos. 

Vista do topo da Pedra de Jerusalém com a Pedra do Cachorro ao fundo.

Dia ensolarado aos pés da Pedra de Jerusasém.

Pedra do Cachorro vista do topo da Pedra de Jerusalém.

Bode contempla o pôr do sol na trilha das Torres.

Macambira, planta espinhosa típica da Caatinga.

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